Um despovoado, antiga tapera, que pelo nome já é desbotada, abandonada, parecendo de ninguém.
O tempo e o vento se encarregam de agir, empurrando e amontoando os resíduos da natureza que trancados em algum obstáculo se juntando inços e sementes.
Insetos se escondem, a chuva molha e o sol aquece, tudo apodrece e o inço cresce.
Chão batido não é mais.
O húmus acumulado, misturado à terra que retém a umidade, amparado pelo tramado, das raízes visíveis e invisíveis de poucas árvores velhas e estruturadas. com dupla jornada. Estão alí, ramificadas, estáveis, para captar água, a seiva vital, para o tronco, ramos e folhas, num sistema perfeito de estabilidade e capilaridade.
As sementes dos inços são, também, levadas pelo vento à lugares inusitados e abandonados, onde brotam naturalmente nos muros, passagens, calçadas e no meio das cultivadas. É só olhar.
Parte única da arte.